OPIOS DE AMOR

11,54


ARCO-ÍRIS Sequência de cores que descrevo Nos amores, para mim de grande relevo E que vem da luz, refletida em brilhos De teus olhos, é de uma intensidade nos meus, e de uma vasta imensidão que me leva o coração a estar todo envolvido na descrição de tais momentos, lindos de cores, e porque não, sons e sabores, são para mim de uma eloquência! MEU ESPELHO Olho-me ao espelho, e o que eu vejo? Um relampejar de um olhar, Feliz com a vida, vejo-te em meu espelhar! O teu sorriso no meu, agravando o amor Com esses traços tão teus, que me Enriquecem o conjunto do meu eu, Vejo a mudança na idade que avança Em riscos e manchas, pontos já Sem outras mudanças, os cabelos Sabidos de amor, admirados por tuas mãos SÓ POR AMOR Feliz é aquele que vê o amor, a toda a hora Tem o seu cheiro, tem a quem dar uma flor Como estar de paixão cheio, de sentir e poder medir O seu olhar O PEDIDO peço-te um beijo tu pedes-me um desejo. Dou-te o desejado, E dás-me o beijo chantageado. Fazes-me inventar ODISSEIA DO AMOR Dás-me cheiros Dás-me o som da tua voz Dás-me cores Dás-me amores Dás-me maresias Com o tom Da tua pele, tens medos Das fantasias, Dás-me certezas de todos os dias Com a dança do bailar dos teus olhos; VII Anos luz de amor percorremos: Poeiras de beijos, universo de fascínios, sombras, dos teus cabelos enrolados nos meus desejos, voávamos estávamos na nublosa do teu centro de gravidade

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Información adicional

Editorial

Autor

Edición

1

Encuadernación

Rústica con solapas

Formato

15 x 22

ISBN

9789897368844

Páginas

108

Colección

Idioma

Fecha Publicación

25/10/2017

Temática

Info Autor

Victor José Antunes das Neves Camarate Nascido na Malveira, num final de tarde de 9 de julho de 1956, teve uma miscelânea em criança entre a Venda do Pinheiro e a Malveira, terminando aí a sua adolescência. Sendo o primeiro de quatro irmãos e uma irmã, muito cedo abordou o mercado de trabalho, casando com Esmeralda de Jesus Tomé Lopes, com quem teve duas filhas, Cláudia e Liliana, e dois netos. No contacto humano é contagiante e dele só tem boas memórias. Toda a gente é gente e isso não lhe é indiferente, e julga-se amigo de todos. Não lhe faz sentido a palavra inveja, porque diz: os atos são de quem os pratica. Cedo se inspirou a contar a vida em poesia, dando ênfase ao sentido dos seus escritos, inspirando-se muito no relato poético popular alentejano, de gentes que do nada tiravam palavras da sua vida, romanceando a dor, a alegria e o trabalho em poesia. Fiel ao sentimento centrado na família, conduz-se na felicidade como um objetivo de vida, empenhado em fazer respirar esse seu lado espiritualista, mas real, em iluminação numa vida sempre assente num bem-estar familiar. Duro de roer, o impossível não faz parte do seu vocabulário, tendo por lema: «amanhã vou ser mais feliz.»